É certo que as dívidas não pagas são cobradas pelos credores aos respectivos devedores. Nos dias atuais, as cobranças são realizadas, principalmente, por meio eletrônico (ligações, e-mail, SMS e WhatsApp), as quais são efetuadas nos dados cadastrados pelo sujeito já no ato da compra.
Mas, infelizmente, muitas pessoas acabam recebendo cobranças direcionadas a terceiros, como se estes fossem. Ou seja, o credor (por exemplo, uma dada empresa) encaminha mensagens de cobrança a uma pessoa (sem qualquer relação com a dívida), mas visando cobrar a outrem (o efetivo devedor).
E isto pode ocorrer por diversas razões, como, por exemplo, o preenchimento de dados errados ou, até mesmo, compartilhamento de informações sigilosas.
Estou sendo cobrado por dívida de terceiro: o que fazer?
Ao se deparar com mensagens/ligações direcionadas a outra pessoa, o indivíduo afetado deve avisar ao credor que se trata da pessoa errada e solicitar que pare de encaminhar as mensagens e/ou realizar as ligações. Neste caso, sendo uma empresa, há a facilidade de avisar à central de cobrança que o número não pertence ao devedor que tenta estabelecer contato (em especial, quando do recebimento de chamadas telefônicas).
De semelhante modo, também é possível oficializar o equívoco nos sites de reclamações, como o Reclame Aqui, considerando que, normalmente, as empresas se atentam aos chamados abertos.
Em caso de continuação da perturbação, também é possível ingressar com uma ação judicial visando obrigar o credor a cessar as cobranças indevidas (inclusive, sob pena de multa) e, a depender da situação, pleitear um valor como indenização por danos morais.
Afinal, na atualidade, é de extrema importância a utilização dos meios eletrônicos de contato. Desse modo, o recorrente recebimento de telefonemas e mensagens sem justificativa pode atrapalhar as atividades cotidianas e levar o indivíduo a começar a ficar receoso em atender telefonemas de números desconhecidos.
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